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Clássicos nacionais vencem em quatro das sete categorias da 1000 Milhas Históricas Brasileiras

O rally de regularidade foi disputado entre cidades do litoral norte paulista, do Vale do Paraíba e do sul de Minas Gerais, passando por estradas do estado do Rio de Janeiro


Automóveis produzidos no Brasil se destacaram na décima edição da 1000 Milhas Históricas Brasileiras, rally de regularidade de automóveis clássicos do MG Club do Brasil, válido como etapa do CBR, o Campeonato ‘KIA’ de Rally de Regularidade Histórica da FBVA (Federação Brasileira de Veículos Antigos), e integrante do calendário oficial da FIVA (Federação Internacional de Veículos Antigos), realizado de 21 a 26 de maio.


Ao fim de quatro dias de prova com roteiros que levaram os competidores a Caraguatatuba, no litoral norte paulista, a Campos do Jordão e Bananal, no interior do estado de São Paulo, na região do Vale do Paraíba, e a Maria da Fé, no sul de Minas Gerais, as duplas que participaram com carros nacionais venceram em quatro das sete categorias do rally. Os resultados de cada dia de prova geraram pontos para cada competidor, como se fossem provas distintas de um campeonato, e os vencedores de cada categoria foram os que acumularam maior pontuação geral.



Na categoria Livre, que reúne para automóveis feitos até 1999 com instrumentação liberada, Augusto Leite e Anselmo Bettini venceram com um Volkswagen Santana 1995.


Na categoria APP, com veículos produzidos até 1999 e uso permitido de até dois celulares com aplicativos, a vitória ficou com Mario Lott Guimarães Filho e Daniel Curcio Lott Guimarães, que começaram o rally com um BMW 318i Compact 1995 e terminaram com um Volkswagen Voyage 1989.


Na categoria Contemporâneos II, em que podem ser utilizados cronômetro e calculadora, Alexandre de Araújo Penna e Thais de Salles Oliveira venceram com um Puma GTE 1977.

Na Contemporâneos III, também usando apenas cronômetro e calculadora, Luiz Evandro Águia  Campos e Felipe Mendonça Scheeren faturaram a vitória com um Chevrolet Monza SLE 2.0 1989.


Estrangeiros - Na categoria Pré e Pós-Guerra, com um Chevrolet Carretera 1939, utilizando cronômetro, calculadora e aplicativo do tipo GPS para hodômetro e velocímetro, Rogerio Franz e Mônica Fleck foram os campeões.



Com um MG B Roadster 1969, Eduardo Castro de Azevedo e Cecilia Reis de Azevedo ficaram com o título de campeões na categoria Contemporâneos I, com uso de cronômetro e calculadora.


E na categoria Turismo, que a princípio não participaria da competição, mas foi homologada seguindo o regulamento da categoria APP, a vitória coube a José Carlos Gayotto Neto e Fernanda Campos Jacobs Gayotto com um Chrysler Stratus 1997.


Prêmios - Na cerimônia de premiação, além de troféus reproduzindo um capacete dos anos 1930 entregues aos pilotos e navegadores que terminaram nos três primeiros lugares de cada categoria, também foram entregues exemplares do Troféu Destaque.


Um para José Luiz Gandini, pelo apoio que a KIA Brasil tem dado ao CBR, e outro para Ricardo Prado Santos, diretor esportivo adjunto da FBVA, que, por sua vez, homenageou o casal Rogerio Franz e Mônica Fleck, que veio rodando do Rio Grande do Sul com seu Chevrolet Carretera 1939, o carro mais antigo do rally, com um troféu de madeira reproduzindo metades de um carro.


Novos - Esportivamente, a disputa pelos troféus foi intensa, com as vitórias definidas apenas ao fim da última prova em cinco das sete categorias do rally. E chamou a atenção a presença de duplas de Santa Catarina, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul.



“Tivemos participantes novos, principalmente na categoria Turismo, que criamos para quem quisesse apenas passear. Mas as duplas inscritas preferiram seguir as planilhas e acabamos instituindo a premiação também para esta categoria”, diz Américo Nesti, presidente do MG Club do Brasil.


Interestadual - Um dos pontos que agradaram os participantes foi o fato de o roteiro do rally abranger estradas paulistas, fluminenses e mineiras.



“Conseguimos levar a 1000 Milhas Históricas Brasileiras a três estados. A localização da nossa base no Hotel & Golfe Club dos 500, em Guaratinguetá, de onde os participantes saíram em três dos quatro dias para as provas, foi decisiva para viabilizar isso”, conta Manoel Cintra, diretor esportivo do MG Club do Brasil.


Satisfação - No cômputo geral do evento, que teve pré-largada com vistoria técnica, adesivação dos carros no boulevard do shopping Iguatemi São Paulo, seguida de coquetel de boas vindas no Le Jazz (oferecido pelo Iguatemi e pelo restaurante), o saldo foi positivo.


“Foram quatro dias percorrendo estradas, secundárias em maioria, boas e com pouco tráfego, entre lugares bonitos, enriquecendo a oportunidade de os participantes rodarem com seus carros antigos. A satisfação deles com a experiência nos deixou contentes”, conclui Fernando Pimentel, vice-presidente do MG Club do Brasil.


Para saber mais, visite o site do MG Club do Brasil: mgcbr.com.br.


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